
Você está em uma área de RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA DA UNESCO, que no passado ocupava todo o litoral brasileiro.
O Parque da Boca da Barra é uma área de proteção ambiental de uso integral inserida no Parque Estadual da Costa do Sol. Está localizado entre a margem esquerda do Canal do Itajuru e o Oceano Atlântico, posicionado ao lado da única entrada de água da maior laguna hipersalina do planeta em estado permanente, a Lagoa de Araruama.
O Parque abriga espécies endêmicas de fauna e flora, e possui uma série de atrativos, que incluem a Ilha do Japonês, o Farol da Lajinha, a Praia Brava, a Caverna dos Escravos e a Ponta do Chapéu.
Esta área é de grande importância para avifauna, sendo ponto de parada para algumas espécies migratórias em áreas de manguezais e alagados protegidos, além de possuir sítios arqueológicos (sambaquis), e de proteção à vida Silvestre (ZPVS). Contém afloramentos rochosos de valor científico inestimável, contendo um exemplo raro de preservação do patrimônio natural de extrema importância para o Brasil e considerado um museu geológico a céu aberto.
“A terra levou bilhões de anos para construir as rochas, os minerais, as montanhas e os oceanos. Proteja esta obra-prima.” (Geoparque Costões e Lagunas do Rio de Janeiro)
O trecho 2 conecta o Caminho Verde/Ogiva aos diversos atrativos do Parque da Boca da Barra.
As distâncias são calculadas a partir do Totem Trilhas que fica localizado antes dos quiosques que estão de frente para a Ilha do Japonês, e 800m desde o início do trecho 2.
Ao percorrer as trilhas esteja ciente de que a prática de atividades recreativas em áreas naturais podem oferecer riscos, tais como quedas, mordeduras ou picadas de animais e acidentes diversos.
1. Evite andar sozinho e deixe sempre alguém avisado do roteiro e do horário previsto para retorno.
2. Caminhe somente pelas trilhas, atalhos são perigosos e degradam o ambiente.
3. Não percorra as trilhas durante ou logo após a chuva. Além de provocar erosão, o risco de acidentes é maior.
4. Mantenha-se afastado de pedras e costões. Você pode escorregar ou ser derrubado pelas ondas.
5. Não tire “selfies” em lugares perigosos! uma “selfie” pode te custar a vida.
6. As trilhas são habitats de diversos animais: peçonhentos ou não. Fique atento aos locais onde pisa e onde apoia suas mãos. Caso encontre algum animal, mantenha a distância.
7. Informe as autoridades em caso de acidente. Tenha sempre um celular carregado quando for caminhar em áreas naturais.
8. Recomendamos a contratação de guias locais especializados para acompanhamento nas trilhas, proporcionando segurança e riqueza de informações durante o percurso.
A Ilha do Japonês é um paraíso ecológico com suas areias brancas e águas calmas e cristalinas, ideal para relaxar. Conta com avifauna endêmica e espécimes vegetais de um ecossistema de restinga.
A Ilha já existe desde do séc. XVII e XVIII, conforme consta em vários mapas, e sofreu engorda devido ao assoreamento do canal. O nome foi dado desde os anos 20 quando a família do japonês Ysaburô Yamagata fixou moradia até ser revendida em 1936. Essa família de empresários possuía salinas em São Pedro da Aldeia e ganhou a ilha como parte das terras que adquiriram das salinas.
Possui restrições de uso, sendo PROIBIDO fazer churrasco, levar animais de estimação, usar garrafas de vidro e perturbar o ambiente. Fique atento às placas de sinalização e avisos do entorno. SE INFORME!
O Farol da Lajinha, inaugurado pela Marinha do Brasil em 1913, tem a função de sinalizar a entrada de Cabo Frio na Boca da Barra às embarcações, alcançando até 9 milhas náuticas (14 km) de visibilidade.
Seu nome tem relação com a sua localização: sobre uma laje de pedra natural. Do alto do Farolete, há visão privilegiada das Ilhas de Cabo Frio, e de toda a extensão da Praia do Forte, onde pode ser observado uma diversificada avifauna e animais marinhos em rota de migração.
Antes de chegar ao farol, a direita na trilha, se pode observar as ruinas de Casa do Faroleiro. Existe uma descida por essa trilha que te levará até a orla da enseada no interior da Boca da Barra. Em dias de maré baixa é possível ir caminhando por toda orla, até o Totem inicial das trilhas.
A Praia Brava, com natureza selvagem, águas claras e agitadas, possui 400 metros de extensão e é cercada por escarpas de 20 metros de altura. Frequentada por surfistas, sendo o fundo de pedra perfeito para a prática do surfe. No lado direito, uma área é reservada para a prática do nudismo.
O Costão Rochoso da Brava constitui importante campo de estudo na Geologia, Apresenta rochas escuras denominadas anfibolitos, consideradas um registro de crosta oceânica de cerca de 620 milhões de anos; além dos diques de basalto (diabásio), evidências raras em termos de preservação do registro da abertura do Oceano Atlântico nessa área, e com idade aproximada de 130 milhões de anos.
A Caverna dos Escravos é uma relíquia de Cabo Frio. A Caverna, com pouco mais de 30 metros de extensão e três metros de altura, é cercada por lendas. Uma das mais conhecidas é a de que foi aberta no tempo do Império para ser usada como depósito de munição. Depois virou local de esconderijo de pessoas que foram escravizadas. Outra lenda conta que a caverna foi aberta para prospecção mineral.
Há relatos de encontros com serpentes na Caverna, por este motivo, sugere-se que antes antes de entrar o visitante confira bem o chão para evitar acidentes.
Na Caverna, há presença de morcegos que são frugívoros e não apresentam riscos aos humanos. Pedimos que os mesmos não sejam perturbados, os morcegos têm sentidos aguçados e o barulho dentro da caverna incomoda os animais, por isso, ao adentrar, não faça muito barulho e não posicione a lanterna ou flashes de câmeras e celulares para o teto da Caverna, caso os morcegos voem, apenas abaixe a cabeça e continue.
FIQUE ATENTO! Recomendamos levar lanterna e repelente, e como medida de prevenção: a utilização de máscaras faciais dentro da Caverna para evitar o risco de infecções por fungos que podem proliferar em solos úmidos
A Ponta do Chapéu é um pesqueiro, utilizado por pescadores artesanais da região, com espécies como robalo, anchova e linguado. Desde o local se pode observar quase todas as Ilhas Costeiras de Cabo Frio e uma variedade de aves marinhas.
É possível também, observar a vegetação característica da costa: com muitas bromélias e cactos característicos. A presença do formigueiro-do-litoral, ave que somente é encontrada aqui, é apreciada em quase todas visitas ao local. Boa sorte!
Corpo de Bombeiros: 193 / (22) 2647-0193
Polícia Militar: 190
Guarda Marítima: (22) 3199-9863 / 153
Defesa Civil: 199 / (22) 2647 – 0199
Pronto Socorro: 192
Guarda Municipal: 153
Capitania dos Portos: (22) 2645-5056
CTA (resgate de animais marinhos): 0800 0262828
Parque Estadual da Costa do Sol: (22) 2647-3466
Procon: (22) 2645-4799
Central de Atendimento à Mulher: 180
Disque Direitos Humanos: 100
ALÔ TURISTA: (22) 99830-3084